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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Artes Plásticas: O Beijo, de Vik Muniz



Cerca de 1.200 pessoas reuniram-se no dia 20 de setembro de 2009 para lutar contra o preconceito e o estigma de quem tem aids. 
  O fotógrafo e artista plástico de renome internacional Vik Muniz fotografou seis mosaicos formados cada um por cerca de 600 soropositivos e solidários à causa. Uma nova imagem surgiu a partir de várias outras pequenas. Essa é a maior característica do trabalho do paulista radicado em Nova York. 
A ação faz parte da campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids de 2009, organizada pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, pelo Centro de Referência e Treinamento de São Paulo e pelo Programa Municipal de DST e Aids de Guarulhos e com o apoio de várias organizações locais. Os voluntários seguraram cartões coloridos para formar imagens de beijos, símbolo universal do amor e da solidariedade. Essa será a primeira obra de Vik Muniz sobre o tema HIV/Aids. O resultado ficará exposto no MASP, Museu de arte de São Paulo. As fotos dos mosaicos foram tiradas no Ginásio Pascoal Thomeu (Guarulhos/SP).


DEPOIMENTOS:


Vilma Moraes de Santos, portadora há 17 anos, moradora de Mogi das Cruzes (SP). Assim que soube do evento reuniu 36 pessoas em sua cidade, batalhou um ônibus e veio com seus colegas participar do beijo de Vik Muniz. “Espero que esta foto sirva para alertar as pessoas sobre a importância de prevenção às DSTs e ajude na luta contra o preconceito”, afirmou a ativista. Vilma nunca imaginou, quando soube de seu diagnóstico, que estaria num estádio com mais de 700 pessoas lutando pelo respeito às pessoas que vivem com HIV/aids.
Jose Sislei, funcionário da prefeitura de Guarulhos, disse que a luta contra a aids é algo que deve ser feito constantemente.

 José Aparecido do Senhor, 20 anos de HIV e morador de São Caetano (SP) também quis muito e conseguiu participar da foto. “Este evento é muito importante para nossa vida. É um encontro maior de celebração em que a união faz a força e juntos podemos mudar a história.”
 Alessandro Rodrigues, 6 anos de HIV e também de São Caetano, espera que por meio da arte as pessoas possam mudar a concepção da doença. “Hoje todos somos vulneráveis ao HIV. Quero que a obra de Vik ajude na luta contra a doença.” Para ele, a obra é muito importante para a autoestima dos soropositivos. “Não sou um soropositivo coitadinho, eu estou aqui rindo, pulando e mais do que tudo estou vivo!”

"Eu, Marcos, como participante (sic) da foto do Vik Muniz e como pessoa vivendo com o HIVAIDS há 13 anos, sei como é difícil de lidar e vejo que muitos que hoje descobrem que tem o hiv (sic) sabem que é dificil. Hoje eu estou bem mas passei por muita coisa com a doença, medicação... enfim devo dizer que tenho HIV e (sic) convivo muito bem com isso.
 Trabalho em uma ong/aids na região de São Miguel Paulista e luto a cada dia para quebrar o preconceito que mata mais que a própria doença. Não quero que tenham pena ou digam que sou um coitado, o que eu quero é somente  respeito como qualquer outro cidadão."
Depoimentos da reportagem de Marina Pecoraro na Agência de Notícias Sobre a Aids, publicada em 20.09.2009
Lançamento: 2009

Filme: Histórias Posithivas

O documentário Histórias Posithivas  é dividido em 13 capítulos que oferecem informações úteis para a melhoria da qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV e aids. Além disso, os vídeos mostram que soropositivos podem trabalhar, estudar, praticar esportes, namorar e levar uma vida normal, como todo mundo. O material é destinado aos Serviços de Atenção Especializada em Aids – SAE – mas pode ser exibido em outros locais como salas de espera de serviços de saúde, consultórios, universidades, escolas, presídios, etc. Produzido em parceria entre Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e Unesco.

Lançamento: 2009
Gênero: Documentário

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Filme: Um Ano Sem Amor [Un Año Sin Amor]


Em Um Ano Sem Amor o tique taque constante representa a contagem regressiva na vida de Pablo (Juan Minujín), um escritor gay afligido com a AIDS. Baseado na história real do escritor Pablo Pérez o roteiro para o cinema foi feita por ele e pela estreante diretora Anahí Berneri.
  Nesta história intrigante o escritor decide sair da rotina nem tão confortável da casa que divide com a tia (Mimí Ardu) mentalmente instável e do hospital onde recebe tratamento para explorar o submundo do sexo em Buenos Aires. Primeiramente buscará cinemas pornôs e mais tarde clubes de sadomasoquismo onde ele se envolverá com Martín (Javier Van de Couter), o que aumentará seu desejo de manter-se vivo. Durante sua peregrinação em busca de companhia Pablo se defrontará com problemas como a dependência finaceira do pai e a loucura cada vez mais próxima de sua tia.

Lançamento: 2005 (Argentina)
Gênero: Drama
Duração: 1 hora e 35 min
Destaque: Vencedor de prêmios de melhor filme GLBT, inclusive no Festival do Filme Gay e Lésbico de Nova Iorque

domingo, 27 de dezembro de 2009

Revistas: Colors Magazine especial AIDS/HIV


A edição especial da revista Colors Magazine nº 67 , que pode ser lida online em inglês, foi criada pela marca Benetton (de roupas e acessórios entre outros produtos) e traz reportagens especiais sobre o HIV/AIDS realizadas em países de todo o mundo tais como: Uganda, Reino Unido, India, Alemanha, África do Sul, Estados Unidos, entre tantos outros.
   Tem entrevistas com soropositivos, pessoas que lidam com HIV/AIDS ou que tem um ponto de vista interessante para compartilhar sobre o assunto. Vale saber o que pessoas de diferentes culturas estão falando e fazendo (ou infelizmente deixando de fazer por falta de informação adequada) a respeito desta epidemia mundial.
  Fica óbvio através da leitura das matérias que nenhuma diferença de gênero, idade, etnia, religião ou preferência sexual pode tornar alguém imune ao contágio com o vírus hiv.

Lançamento: (para leitura online) 2006 (EUA)
Gênero: Reportagem

Séries: Kami, a Marionete hiv+ de Vila Sésamo


  Kami é uma marionete soropositiva do seriado Takalani Sesame, na versão da África do Sul para a série de televisão Sesame Street, que também teve sua versão brasileira, a Vila Sésamo.
  Ela estreou no programa em 2002, como uma idéia de tratar da questão onde a doença é hoje uma epidemia e seu papel é remover o estigma daqueles que convivem com o hiv.
  Na série, Kami (cujo nome significa "Aceitação", em Setswana) tem 5 anos e de acordo com seu pai se contaminou com uma transfusão de sangue e perdeu sua mãe para o hiv/Aids. Kami demonstra aos telespectadores como lidar com os sentimentos de se perder alguém querido, de uma maneira que crianças possam compreender. E já que cerca de 30% dos lares sul-africanos não tem televisão, foi lançada uma versão do programa para o rádio.

Lançamento: 2000 (África do Sul)
Gênero: Infantil
Duração: 30 minutos por episódio
Destaque: Kami foi nomeada embaixadora da UNICEF para crianças e já conversou com grandes figuras como Nelson Mandela e Bill Clinton.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Filme: Basta um Dia


Lançado pela ABIA – Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids, do mesmo diretor de Borboletas da Vida, Vagner de Almeida, o documentário Basta um Dia aborda a vida de travestis e homossexuais da baixada fluminense que, entre a coragem e o medo, tentam, muitas vezes sem sucesso, sobreviver à dura realidade de violências impostas ao seu cotidiano. 





Lançamento: 2006 (Brasil)
Gênero: Documentário
Duração: 40 min

Filme: A Closer Walk




Um panorama caótico da epidemia da Aids é mostrado nesse documentário dirigido por Robert Bilheimer, narrado pelos astros Glenn Close e Will Smith. As câmeras passeiam pela África mostrando o drama de crianças órfãs e o descaso da saúde pública em países pobres. Circulam por nações da Europa central, onde drogados compartilham seringas infectadas, e enfocam, na Índia, a tragédia de soropositivas contaminadas pelos próprios maridos.



Há entrevistas com pacientes, médicos, enfermeiros, além de depoimentos do Dalai Lama, do pop star Bono Vox e do secretário-geral da ONU Kofi Annan.


O objetivo é um só: alertar que a Aids, a pior epidemia da história, ainda continua fazendo vítimas. Está prevista a continuação do filme abordando a resposta de outros países de combate à Aids, inclusive a brasileira.


Lançamento: 2003 (EUA)
Gênero: Documentário
Duração: 1 hora e 25 min

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Teatro: Cobrindo a Identidade, Porque a Fera Não tem Idade



A  Companhia Paulista de Artes representa nesta peça os Bundião: Eis uma típica família do interior. Vivem numa mesma casa uma tia solteirona, suas três sobrinhas e dois sobrinhos agregados.São muito unidos e divertidos, embora tenham passado por maus bocados... A rotina desta casa é abalada com a chegada da outra tia, Imaculada, que vem para virar tudo de ponta cabeça.

Ela vai rasgar o verbo, contar os podres do passado da conservadora tia Mafalda, relatar suas peripécias sexuais em pleno 60 e poucos e provar que a terceira idade pode ser deliciosamente desfrutada, já que segundo ela, a vida começa aos 60.

FICHA TÉCNICA

Texto: Rosangela Peroni Brigoni

Direção: Vivi Masolli

Músicas: Rosangela Peroni Brigoni / Nando Niccioli

Cenários e Figurinos: Marcelo Peroni

Adereços: Marcelo Peroni

Maquiagem: Edivaldo Zanotti

Técnico de Apoio: Rodrigo Gatera

Apoio Técnico em DST/AIDS: Programa Municipal DST/AIDS de Jundiaí


Elenco:
Aline Volpi
Ana Paula Castro
Basilides Ortega
Edivaldo Zanotti
Marcelo Peroni
Marici Nicioli
Rosangela Torrezin
Vivi Masolli

Gênero: Comédia Popular
Duração: 45 minutos Recomendação: Livre
Espaço para apresentações: Qualquer tipo de espaço

Objetivos:
- Promover a prevenção e criar espaços de reflexão sobre as DST/AIDS na terceira idade;
- Estimular o uso dos preservativos;
- Estimular a ida ao médico para realização de exames preventivos em homens e mulheres;
- Estimular a procura pelo exame de sorologia;
- Promover diálogo sobre preconceito, discriminação, respeito, dificuldade de ereção, suporte medicamentoso, carência de lubrificação e inclusão social;
- Divulgar os órgãos da cidade ou região que atuam no tratamento e aconselhamento das DST/AIDS;
- Desenvolver o gosto pela arte teatral.

Acompanhe o Blog Oficial da Companhia Paulista de Artes e saiba quando estarão na sua cidade.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Filme: O Jardineiro Fiel [The Constant Gardener]



O primeiro filme em língua inglesa dirigido pelo diretor Fernando Meirelles (diretor de Cidade de Deus), em O Jardineiro Fiel acompanhamos a trajetória de Justin Quayle (Ralph Fiennes), um diplomata britânico lotado em Nairóbi, no  Quênia que decide investigar o assassinato de sua esposa Tessa (Rachel Weisz), uma ativista de direitos humanos. A despeito de todos os avisos e recomendações Justin segue pistas que o levarão a desvendar uma conspiração descoberta por sua esposa, entre políticos e multinacionais farmacêuticas que testavam medicamentos em seres humanos.
  Sob o pretexto de ajudar a prevenir a disseminação da Aids no Quênia e distribuir gratuitamente medicamentos contra o vírus, uma grande empresa testava um novo medicamento contra a tuberculose, mascarando os severos efeitos colaterais.


Aqui um trecho no making of de O Jardineiro Fiel com uma peça sobre o hiv encenada na comunidade de Kibera no Nairóbi, Quênia.


Lançamento: 2005
Gênero: Drama
Duração: 2 hs e 9 min
Destaque: Vencedor do Oscar e do Globo de Ouro para Melhor Atriz Coadjuvante para Rachel Weisz

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Jogo: O Desafio da AIDS

  Este jogo educativo é produzido pela Avert, uma organização filantrópica inglesa de alcance mundial que oferece apoio através de ações de educação, tratamento e apoio jurídico à pessoas infectadas ou afetadas de alguma forma pelo vírus hiv.

O objetivo do jogador é recolher letras, usando um cursor guiado pelo mouse, formando as palavras que faltam nas frases como: Mulheres representam hoje a metade das pessoas infectadas pelo hiv. A ordem com que se recolhe as letras favorece uma maior pontuação. E deve se evitar o contato com  os "olhos" flutuantes para não perder vidas. Alguns itens aparecem para ajudar, como um cristal que congela os inimigos e uma estrela que deixa o cursor invencível (e com as cores do Orgulho Gay) por instantes.

 Se você entende um pouco de inglês vai receber a cada palavra coletada um prêmio muito valioso: Informações sobre os métodos de prevenção, como ocorre a disseminação do vírus em diferentes países, quais as formas de contágio, quando e por quem o vírus foi descoberto entre outras estatísticas e curiosidades que fazem toda a diferença conhecer.

Além do Jogo da AIDS, outros três jogos semelhantes estão disponíveis: Jogo da Gravidez, o Jogo do Preservativo e o Jogo da Educação Sexual.

Gênero: Jogos Educativos.